V8 da família Reis deu espetáculo

05 dezembro 2022

Já há alguns anos que se vê e ouve o apelido Reis nos lugares do pódio de modalidades tão distintas como o kartcross, o ralicross, a velocidade, a montanha e, mais recentemente, no todo o terreno.

Tiago é o nome próprio que levou, até hoje, mais alto o nome da família famalicense, e foi também ele que pela, primeira vez após várias particpações nas 24 Horas, colocou o carro do Team Transfradelos na primeira linha da grelha de partida da grande maratona do TT.

 

A Toyota Hilux ajudou Tiago Reis a ser vice-campeão nacional este ano, numa época partilhada com o seu irmão, Edgar, e por isso a família apostou neste competitivo – e sonoro – carro de motor V8 para Fronteira. Difícil foi acertar com a afinação da baquet, porque a estatura dos outros três pilotos da equipa era bem diferente. O irmão Edgar é mais alto… o pai Avelino mais forte e o cunhado, Daniel, o mais franzino.

 

Pormenores à parte, o importante foi a família estar toda junta na festa de Fronteira, como nos disse Tiago Reis: “O meu pai já faz esta prova há 17 anos, mais um do que eu e o meu irmão, enquanto o meu cunhado só tem duas corridas de 24 horas. Mas o que mais interessa é o gosto que eu vejo no meu pai quando faz esta corrida, e o gosto que ele tem ao ver-nos correr junto dele. Ele foi o grande dinamizador desta participação muito familiar.”

 

Apesar do ambiente festivo tão próprio de Fronteira, Tiago Reis apontou os requisitos necessários para enfrentar uma prova como as 24 Horas TT: “É preciso ser muito cauteloso, não correr riscos e ter muita paciência quando se chega com um carro rápido como é esta Toyota, atrás dos outros mais lentos, quando não há espaço para ultrapassar. Depois, é importante manter um ritmo muito regular em torno do minuto 11 ou minuto 12, que ainda assim é rápido”, apontou o ex-campeão nacional de TT, que fez a volta mais rápida da corrida, em 9m46,070s.

 

Mas apesar de todas as precauções e avisos prévios, o Team Transfradelos não se livrou de vários imponderáveis. Um furo e um problema na transposição de uma ribeira acabaram por condicionar as aspirações de vitória. No final da prova, o 3.º lugar do pódio, a volta mais rápida e a posição de melhor equipa totalmente portuguesa foram motivos de festejo para a família Reis, que promete voltar em 2023 com (ainda) mais argumentos.

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