Segurança acima de tudo

03 dezembro 2022

A segurança dos concorrentes, público e de toda a prova é uma preocupação que os responsáveis do ACP levam muito a sério. Assim o é desde que José Megre trouxe a ideia deste evento de França, em 1998, e a cada edição a segurança é um capítulo fundamental e que concentra muitos recursos.

 

Depois das verificações técnicas iniciais, onde, como é habitual nas provas de automóveis, se verificam os órgãos de segurança dos carros, os pilotos tinham de voltar a parar junto de uma nova equipa de comissários técnicos, antes de saírem para a pista, para outra observação atenta… “Vemos se as luzes estão a funcionar todas em condições e se os pilotos têm o equipamento apropriado. Quando isso não sucede, são mandados de volta às boxes para reporem as coisas em conformidade. Só assim podem sair”, explica-nos Jaime Santos, o responsável de segurança da prova.

 

Pode parecer um excesso de zelo, mas a grande maioria dos participantes são amadores e muitos só fazem este prova ao longo de todo o ano, pelo que é natural que se possam esquecer de determinados pormenores importantes para a sua segurança e a dos outros.

 

Mas a vigilância dos elementos do ACP não se fica só pelos bastidores. No circuito de 16,4 quilómetros de extensão estiveram 45 postos de comissários, com 45 veículos 4x4 para prestar assistência rápida a quem ficava parado na pista. Todos os postos estavam em comunicação via rádio mas também à vista uns dos outros, ao longo de todo o traçado. Para além destes meios, e caso as saídas de estrada ou avarias fossem mais complicadas de resolver, havia ainda a possibilidade de usar quatro tratores e três reboques para repor a normalidade da prova, sempre com a alta supervisão de três equipas médicas.

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